Serifas são pequenos traços que rematam as hastes das letras. Geralmente em forma de filete, barra ou apenas como simples espessamento, derivam de elementos da escrita cursiva e objetivam agilizar e facilitar a leitura.
Antes de saber que serifas existiam, sempre as vi como terminações delicadas, mas não apenas como ornamentos estéticos e sim semelhantes a fios nervosos de inteligência. Resquícios de mentes brilhantes que teciam pensamentos e ostentavam verbetes inusitados.
Por isso que Machado de Assis deve ser publicado apenas em letras serifadas.